quarta-feira, 12 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
PROCISSÃO DE ENTRADA E INCENSAÇÃO
Procissão de Entrada
Enquanto se executa o canto de entrada, faz-se a procissão, a partir da sacristia ou do fundo da igreja até o presbitério, na seguinte ordem:
• O Turiferário, com o turíbulo aceso; (Caso houver)
• Um coroinha ou ministro com a cruz, tendo a imagem do crucificado voltada para frente, no meio de dois acólitos com castiçais de velas acesas; (Não é necessário a cruz e a vela entrar na procissão de entrada).
• Ministros
• Leitores
• Coroinhas
• O Sacerdote que vai presidir a Missa.
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Quando se usa o incenso, antes de iniciar a procissão o sacerdote o põe no turíbulo, abençoando-o com o sinal-da-cruz, sem nada dizer.
É conveniente que a cruz levada na procissão fique erguida junto do altar, de modo a ser a própria cruz do altar. Caso contrário, será retirada e guardada em lugar adequado. Os castiçais são colocados junto do altar; o evangeliário deve ser posto sobre o altar.
Ao entrarem no presbitério, todos, dois a dois, fazem inclinação profunda ao altar e vão para seus lugares; o sacerdote aproxima-se do altar, beija-o em sinal de veneração; em seguida, incensa o altar, contornando-o, e a cruz.
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Incensação
O rito da incensação exprime reverência e oração.
Usa-se o incenso:
a) na procissão de entrada;
b) no início da missa, para incensar o altar e a cruz;
c) na procissão com o evangeliário e na proclama¬ção do evangelho;
d) para incensar as oferendas, o altar, a cruz, o sacerdote presidente, os concelebrantes e o povo;
e) na apresentação da hóstia e do cálice, após a consagração.
O turiferário faz inclinação profunda e incensa, com três duetos, o sacerdote presidente, os sacerdotes concelebrantes e o povo. Ajoelha-se, incensa do mesmo modo a hóstia e o cálice, a cada elevação.
Vestes litúrgicas ou paramentos
Amito: pano que o padre coloca ao redor do pes¬coço antes de revestir outros paramentos (pouco usado).
Casula: veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. A casula acompanha a cor litúrgica do dia.
Capa pluvial: capa longa que o sacerdote usa ao dar a bênção com o Santíssimo, ou ao conduzi-Io nas procissões, e ao aspergir a assembléia.
Cíngulo: cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.
Dalmática: veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola.
Estola: veste litúrgica dos ministros ordenados.
O bispo e o presbítero a colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o comprimento da alva ou túnica Os diáconos usam a estola a tiracolo sobre o ombro es¬querdo, pendendo-a do lado direito.
Véu do cálice: pano quadrado com o qual se cobre o cálice (quase não se usa mais).
Véu umeral (ou véu de ombros): manto retangu¬lar que o sacerdote usa sobre os ombros, ao dar a bên¬ção com o Santíssimo ou ao transportar o ostensório com o Santíssimo Sacramento.
As insígnias do bispo
Mitra: uma espécie de chapéu alto com duas pon¬tas na parte superior e duas tiras da mesma tela que caem sobre os ombros.
Báculo: cajado que o bispo utiliza para as celebra¬ções. Simboliza que o bispo é pastor.
Solidéu: peça de tela de forma arredondada e côn¬cava que cobre a coroa da cabeça.
Anel: simboliza união do bispo com os fiéis de sua diocese e, de maneira mais abrangente, a união do bis¬po com toda a Igreja.
Cruz peitoral: cruz que os bispos levam sobre o peito.
Ser Acolito, essência primordial do acólito
Quem é que o acólito acompanha e serve?
Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, seminarista ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.
Mais do que fazer muitas coisas para achar que se é acólito, é preciso sê-lo na sua essência. Um acólito na sua essência é alguém que tem prazer em servir a liturgia, da qual falaremos mais adiante. Um prazer que brota de uma amizade autêntica com Jesus.
Ninguém pode ser acólito por status, mas sim por vocação. Tu foste chamado para o serviço do altar, isso é uma sublime vocação. Porém, a vocação sendo um chamado primordial Divino, necessita ulteriormente de uma resposta do homem que é chamado.
Imaginemos o rei e os seus servos. O rei mesmo sendo rei, por humildade e também por necessidade se faz precisar de servos. Estes, por sua vez, servindo ao rei, tomam parte naquilo que é do Rei para melhor servi-lo. O acólito é um servo do rei Jesus, que presente na Eucaristia, se faz precisar de servos para manifestar o seu reinado na vida do povo através da liturgia da Igreja.
O acolitar não é um fato isolado, somente restrito ao domingo e/ou no dia em que o acólito estiver escalado para servir. É preciso ser acólito em todos os lugares através do testemunho de vida.
Óbvio que isso não quer dizer que você, no teu trabalho, na tua escola, na tua casa, etc, andarás com um cartaz na mão dizendo: “-Eu sou acólito (a).” Mas esse slogan deve estar no teu coração, na tua consciência. Com certeza, todas as tuas atitudes, partindo desse pressuposto cordial e consciente em teu interior, falarão de Deus como conseqüência.
“O mundo está cansado de palavras, é preciso evangelizar com a vida” (Paulo VI). O serviço a Deus deve nos envolver por inteiro, em todas as esferas da nossa vida. Assim sendo, o serviço de acólito vai além do altar, vai para as ruas, para as escolas, para os escritórios. De maneira alguma isso deve ser um peso ou vergonha para ti, pelo contrário, é motivo de alegria e orgulho. Ainda que muitos não entendam e talvez até zombem de ti, o Senhor Jesus, Aquele à quem tu serves, dará ao teu coração a paz e a certeza de que vale a pena servi-lo.
Virtudes do acólito
“Nós tornamo-nos aquilo que valorizamos e buscamos.”
Se tu valorizas o serviço do acólito, tu serás então um bom acólito (a). No valorizar estão contidas as virtudes do bom acólito, levando em consideração que virtudes não são as mesmas coisas que normas. A virtude provém de um hábito bom e estável. Eis as virtudes do acólito:
Pontual: O acólito deve chegar no mínimo 15 minutos antes da celebração litúrgica, para fazer a sua oração e depois Se dirigir para sacristia onde se vestirá e aguardará o início da celebração;
Piedoso: Chegando na Igreja, o acólito, independente se vai servir ou não na liturgia, saúda Jesus Eucarístico e faz um breve momento de oração. Toda decisão parte de uma motivação primeira. Conversando com Jesus frequentemente, o acólito percebe sua motivação, sua razão de ser e querer ser um acólito (a). O acólito deve rezar o que vive e viver o que reza. Mas no que diz respeito à liturgia, o acólito conversa com JHS não tão-somente antes da Missa, como também após a Missa, agradecendo a Jesus pela Eucaristia recebida e pelo serviço prestado à Ele. Obviamente que durante a Santa Missa, o acólito está em oração, pois é o momento mais importante para ele: participar e servir na Santa Missa;
Atencioso: A atenção de saber o dia em que está escalado para servir, a atenção de saber o que vai fazer durante a missa e preparar-se para tal, buscando ajuda se preciso for. O acólito é atencioso aos detalhes litúrgicos e por isso, durante a Missa, tem os olhos voltados para o altar, para o que está acontecendo para bem participar e contribuir com o seu serviço litúrgico;
Silencioso: Considerando a sacristia como um lugar de preparação para Santa Missa, o acólito na sacristia buscará fazer o silêncio, não por causa somente do padre, mas por causa do próprio acólito, a fim de que ele se prepare e se interiorize para dar sentido ao seu serviço litúrgico. “O silêncio valoriza as palavras e as transformam”.
Servo: A Santa Missa, é também um grande banquete que tem por objetivo reunir os fiéis e alimentá-los com o pão da vida. É preciso de servos para que o banquete seja melhor distribuído. Um servo de Deus, instrumento de Deus, precisa primeiramente se alimentar para “poder alimentar” os outros. Por isso, o acólito conforme a sua consciência, buscará a confissão quando necessário, para que possa comungar do Banquete, do corpo e sangue de Cristo sempre;
Humilde: Ninguém nasce sabendo de tudo, por isso é necessário que o acólito sempre tenha a humildade de aceitar a ajuda, a formação, e também ser humilde em ensinar o irmão e auxiliá-lo quando preciso. O acólito não pode ficar com vergonha ou medo de perguntar. A humildade que não nos faz crescer no serviço do Senhor é vaidade;
Responsável: Ser acólito como já vimos, não é uma profissão e sim uma vocação. Contudo, uma vocação tem a sua responsabilidade que implica na fidelidade ao que foi assumido. Ninguém renovou e fez as promessas do acólito perante a comunidade por teatro, fez por vontade própria respondendo ao chamado do Senhor. Portanto, o acólito é responsável com o compromisso que ele mesmo assumiu.
SÃO TARCÍSIO
Tarcísio viveu no quarto século e foi um mártir romano. Na adolescência converteu-se ao Cristianisno.
Como coroinha nas missas realizadas nas catacumbas foi incumbido de levar hótias aos prisioneiros condenados a morte. A intenção de Tarcísio era levar a Eucaristia aos presos cristãos durante um período, onde somente os bispos tinham a faculdade de consagrar a Eucaristia.
Ás levava nas mãos, apoiando no peito a Eucaristia, no caminho foi agredido por romanos interessados no que carregava escondido no peito. Tarcísio preferiu morrer que entregar aos romanos os sacramentos que carregava. Tinha apenas 12 anos.
Como na escrita que lhe dedicou em seu túmulo o Papa Damaso I, o compara a Santo Estévão, que foi apedrejado até a morte, se supõe que Tarcisio também tenha morrido desta maneira.
Suas relíquias repousam atualmente na basílica de San Silvestro in Capite, em Roma.
Sua história foi expandida pelo Cardeal Nicholas Wiseman, que o retrata como um jovem acólito em sua novela " Fabíola, ou a Igreja nas Catacumbas", publicada em meados do século XIX.
Patronato
São Tarcísio é o patrono dos Acólitos e Ministros Extraordinários da Eucarístia.
É também padroeiro dos operários que sofrem perseguições devido a suas crenças religiosas.
Festa
Sua festa é celebrada no dia 15 de agosto de cada ano.
Como esta data é reservada pelo calendário hagiológico à solenidade da Assunção de Maria, São Tarcísio não é mencionado neste calendário, apenas na Martiriologia Romana.
Alguns consideram também Santa Maria Goretti como padroeira das meninas coroinhas. E há também uma corrente que atribui modernamente a São Domingos Sávio (também padroeiro dos adolescentes) o título de padroeiro dos coroinhas.
O que é o coroinha?
O que é preciso para ser coroinha?
1. Basta ter boa vontade
2. Ser disponível para Deus e para sua comunidade.
3. Esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus viveu.
O que se exige de um coroinha?
- Chegando ao templo: Ao chegar a Igreja, o coroinha deve dirigir-se à capela do Santíssimo Sacramento, ou ao altar em que o sacrário contempla Jesus sacramentado. Aì deve fazer uma genuflexão e permanecer em oração por alguns instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ele deverá dirigir-se á sacristia, para iniciar as atividades da celebração.
Do coroinha exige-se piedade, postura, respeito para com os ministérios, respeito para com o sacerdote, e atenção para com os fiéis da assembléia, respeito com o templo.
Juntos os coroinhas formam um grupo muito importante, no qual poderão encontrar união, compreensão, confiança e estima, coisa de que tanto precisam. O Pároco devéra, dentro do possível, acompanhar cada um deles em sua realidade pessoal, ajudando-os no que for possível. Ser coroinha exige responsabilidade, e devem assumir todos juntos, e cada um em particular, com amor, este serviço a Cristo e sua Igreja.
O que o coroinha deve conhecer?
1. A santa missa, parte por parte
2. Os lugares da igreja
3. Os livros sagrados
4. Os utensílios usados na celebração
5. As vestes litúrgicas
6. Seguir o que a igreja ensina
Conheçam cada aspecto detalhadamente, no curso oferecido pela sua paróquia.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Liturgia e Celebrações Litúrgicas
Ela vem da língua grega e significa, entre outras coisas, RELAÇÃO DO POVO COM DEUS.
No Antigo Testamento, que é a primeira parte da Bíblia, a palavra "liturgia" é empregada para designar o culto prestado a Deus pelos sacerdotes judeus.
Se for procurar no dicionário o significado de "liturgia", encontrará: complexo de cerimônias realizadas na igreja.
Como sabemos os coroinhas participam da liturgia, então eles participam das cerimônias realizadas na igreja, participam do CULTO.
O CULTO
É justamente o conjunto de atos e atitudes espirituais que manifestam repeito, honra, veneração e adoração a Deus, como por exemplo a missa e a oração.
A LITURGIA é a maneira de glorificar Deus e seu filho, Jesus Cristo, através das cerimônias e orações que realizamos na igreja.
Não se deve, porém, ir à missa ou rezar a Deus apenas para obter favores, pedir soluções para nossos problemas, milagres, bênçãos, mas principalmente para manifestar nosso amor por deus e agradecer-lhes todas as coisas que dele recebemos. A liturgia é uma ação de deus, para que os seres humanos recebam, por meio de seus sinais, a graça divina, alcançando a salvação pela fé.
O culto cristão deve ser realizado com o coração, com a vontade de querer servir a Deus, com o prazer em "visitá-lo" em sua "casa", com o desejo de ajudar os outros, de agir com honestidade e justiça. Deus quer que o visitemos na igreja e que lhe prestemos homenagens de modo sincero e verdadeiro.
O que é liturgia?
Liturgia é, antes de tudo, AÇÃO. Ação supõe movimento. A liturgia se expressa mediante palavras e gestos. Por isso, dizemos que a liturgia é feita de sinais sensíveis, ou seja, sinais que chegam aos nossos sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição).
Antigamente, fora do campo religioso, liturgia queria dizer ação do povo. A Igreja passou a aplicar este termo para indicar ação do povo reunido para expressar sua fé em Deus, nada mais é a relação do povo com Deus.
O que é celebrar?
O ato de celebrar implica alguns elementos importantes:
• Celebrar é um ato público
• Celebrar supõe que haja momentos especiais
• Celebrar requer motivação
• Celebrar depende de ritos
• Celebrar supõe espaço
• Celebrar requer tempo
Celebrações Litúrgicas
O que são celebrações litúrgicas? São encontros de Deus com seu povo reunido. Esses encontros se realizam mediante algumas condições que chamamos elementos constitutivos da celebração litúrgica.
Os principais elementos que constituem uma celebração litúrgica são os seguintes:
• Assembléia: são pessoas batizadas que se reúnem para celebrar.
• Ministros: ministros ordenados (bispos, padres, diáconos) e os ministros instituídos (leitores e acólitos). Há também os ministros extraordinários para distribuição da eucaristia, ministro da palavra, ministro do batismo... E ministros para os vários serviços da celebração litúrgica.
• Palavra da Igreja: explicação da palavra proclamada, homilia e orações.
• Ações simbólicas: ritos e símbolos mediante os quais os fiéis entram em comunhão com Deus.
• Canto: indispensável na celebração, o canto expressa a harmonia dos cristãos, unidos pela mesma fé.
• Espaço: local da celebração, mas significa também ocasião para se reforçar os laços da fraternidade; momento da organização e luta por melhores condições de vida, e ambiente da festa humana.
• Tempo: é a sucessão das horas do dia e da noite, mas é também o instante de graça de Deus; são momentos em que Deus, desde toda a eternidade, vai realizando seu plano de salvação na história humana.
Eucaristia, a melhor maneira de permanecer em Jesus
São impressionantes as palavras que ele disse sobre a Eucaristia naquele célebre discurso na sinagoga de Cafarnaum, que São João narrou no capítulo 6 do seu Evangelho, após ter multiplicado os pães para a multidão e ter caminhado sobre a água. Jesus foi incisivo e repetiu varias vezes.
"Eu sou o pão da vida (...) Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer." (Jo 6,48.50)
"Se não comerdes a carne do filho do homem, beber o seu sangue não tereis a vida em vos mesmo." (Jo 6,53)
Sem Jesus vivendo em nós, é, portanto claro, que não temos a vida em nós mesmos. No versículo 56, Jesus reafirmou:
"Aquele que comer da minha carne viverá por mim." (Jo 6,57)
"Viverá por mim" quer dizer: Eu o sustentarei na batalha da vida. Eu serei sua alegria e seu canto. Eu serei a sua força; você não lutara apenas com as fracas forças humanas.
Na comunhão, Jesus quis seu corpo se misturasse ao nosso, que o seu sangue se unisse ao nosso e que o seu espírito inundasse o nosso.
Por isso precisamos centrar nossa vida religiosa na Eucaristia. Ali está Jesus, em pessoa, corpo, sangue, alma e divindade, pronto para se dar a nós a qualquer momento que desejarmos. Ele só exige um coração puro e uma consciência tranqüila, já que ele é santo.
É preciso comungar bem; isto é, se preparar para receber "sua majestade", como dizia Santa Tereza. Ninguém é digno de receber a Jesus, mas é ele que quer vir a nós; então temos que o receber com as disposições necessárias; isto é, sem pecado mortal na alma, e com o desejo permanente de ser melhor, buscar a santidade e rejeitar o pecado.
Vale a pena recordar um pouco do que os santos disseram da Eucaristia:
São João Crisóstomo, Doutor da Igreja: 'Deu-se todo não reservado nada para si". "Não comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente "doente de amor" (Ct 2,4-5)
São Boaventura, Doutor da Igreja: "Ainda que friamente aproxime-se confiando na misericórdia de Deus."
São Francisco de Sales, Doutor da Igreja: "Duas espécies de pessoas devem comungar com freqüência: os perfeitos para se conservarem perfeitos e os imperfeitos para chegarem a perfeição."
São Bernardo, Doutor da Igreja: "A comunhão reprime as nossas paixões: ira e sensualidade principalmente". "Quando Jesus esta presente em nos, ao redor de nós, mintam guardas de amor os anjos."
Santo Afonso de Ligorio, Doutor da Igreja: "A comunhão diária não pode conviver com o desejo de aparecer, vaidade no vestir, prazeres da gula, comodidades, conversas frívolas e maldosas. Exige oração, mortificação, recolhimento."
Santa Catarina de Genova: "O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregado da minha vida."
Eucaristia
Pe. Jonas, fala da Eucaristia, como remédio que salva
Na última ceia, assim disse o Senhor, “a minha carne é VERDADEIRA comida e o meu sangue VERDADEIRA bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6, 55-59).
É o mistério da fé. A pessoa humana de Jesus pode estar onde quer, como a velocidade do pensamento: não há empecilhos, pode passar pelas paredes, pelas pedras... É assim o corpo ressuscitado e glorioso de Jesus, presença viva na Eucaristia.
Jesus quis concretizar a sua presença na hóstia, sob as espécies de pão e vinho, para que compreendêssemos que a Eucaristia que recebemos é o Seu corpo,que vem ser presença, remédio, cura, alimento e força para nós.
Assim, como o alimento nos sustenta e o remédio que tomamos age sobre a nossa doença,a Eucaristia é o próprio Senhor, que vem a nos na forma de alimento e de remédio para atingir a nossa enfermidade, nosso ponto fraco.
“A Eucaristia é o pão de cada dia que se torna como remédio para a fraqueza de cada dia”, diz Santo Agostinho.
Fonte:
Livro Eucaristia nosso Tesouro
Padre Jonas Abib
pejonas@cancaonova.com
Fundador da Comunidade Canção Nova e Presidente da Fundação João Paulo II. É autor de diversos livros, milhares de palestras em áudio e vídeo, viajando o Brasil e o mundo em encontros de evangelização.
Espaço da celebração
Altar: mesa fixa ou móvel destinada à celebração eucarística.
Ambão ou mesa da palavra: Estante de onde se proclama a palavra de Deus.
Credência: Mesinha onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração.
Púlpito: Nas igrejas mais antigas, lugar de onde o sacerdote dirige a pregação.
Sacrário ou tabernáculo: Espécie de pequena urna onde se guarda o Santíssimo Sacramento.
Batistério: Lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa se a pia batismal.
Sacristia: Sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se para¬mentam.
Nave da igreja: Espaço reservado aos fiéis.
DEUS NOS AMA.
“...Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê...” I São João 4, 20.
São João neste versículo nos mostra que não devemos só amar a Deus, mais devemos também amar ao nosso irmão. Mais como eu vou amar o meu irmão? (Você deve estar se perguntando) Devemos ajudar aos irmãos rezando por todos, levando a palavra de Deus e fazendo todos a serem Discípulos e Missionários de Cristo.
Deus nos ama com tanto amor, que nada na terra pode descrever este amor. Como canta a musica “Ninguém te ama como Eu”. Quando recebemos Jesus Vivo na Eucaristia. Quando procuramos Ele em sua casa. Como falei no inicio deste artigo Deus nos ama que nos mandou o seu próprio filho para nos mostrar o verdadeiro caminho. Mais nos o colocamos em uma cruz, este foi o preço que Jesus Cristo pagou por nós que somo filhos de Deus.
Somos todos filhos de Deus. Você que tem filhos fica alegre quando alguém elogia o seu filho não e verdade? Agora eu pergunto a todos. Nós como filhos de Deus estamos deixando ele feliz com tudo que nos estamos fazendo com o mundo e principalmente com o nosso corpo? Estamos nós deixando ele feliz com as guerras que vem acontecendo hoje no mundo? Devemos parar um pouco e pensar. Eu como filho de Deus estou deixando Ele feliz?
Peço a todos que forem ler este artigo que parem para pensar. E meditem um pouco e faça o propósito de rezar um Pai nosso, Ave-Maria, Gloria pela PAZ no mundo e pela conversão de todos os pecados cometidos. (Pode rezar agora com muita fé, e peça na reunião do seu grupo de Coroinhas para que reze também. Posso contar com você?)
Agora vamos fazer esta oração:
“Senhor Jesus Cristo, peço a conversão de todos os pecadores, principalmente pela Paz no mundo, pelo Santo Padre o Papa, para que ele saiba levar o mundo a esta grande caminhada. E também peço pelos Coroinhas e Coroetes do Brasil e do Mundo para que o Senhor possa colocar em seus corações a semente da vocação de ser um sacerdote ou um religioso (a). E que a virgem Maria sua Mãe, possa interceder por todos nós. Amém”
Fiquem com Deus, e que Nossa Senhora possa intercede por todos os
Coroinhas do Brasil e do Mundo.
A paz do Rei.
CULTIVE AS COISAS SIMPLES
Você já parou para pensar o tanto que damos valor para as coisas menos importantes (pelo menos ás vezes)?
Nós damos valor ao dinheiro, ao carro, a casa, ao computador, á televisão, etc. Imagine se a luz de nossas casas acabasse? Alguns morreriam por não ter como entrar na NET, ou ver uma novela.
Não quero dizer que estas coisas citadas não tenham valores, porém existem coisas em nossas vidas que devem ser mais valorizadas e cultivadas do que estas citadas acima. Um abraço, um aperto de mão, um “oi”, um olhar ás vezes podem ser mais valorizados do que estas coisas. O computador e a televisão podem esperar.
Quantas vezes esquecemos de agradecer á Deus por nossa saúde, nossa inteligência, por nossos amigos, pais, por estar vivo?!
Por incrível que pareça estas coisas são as mais importantes e as mais simples. Não toma muito tempo!
Agradecer ao Senhor a cada noite que está vivo, não vai-lhe custar nada, ou vai?
Somos muito sonhadores, sempre queremos o bem para nós, queremos sempre o sucesso, mas até lá as coisas mais simples devem ser cultivadas primeiramente. A simplicidade é aceitar as coisas do jeito que são e ter a consciência do valor que elas possuem. Tudo tem o seu valor, portanto cuidado com o que você está valorizando, pois você pode estar valorizando coisas bobas e inúteis.
Eu tinha lido em um livro que falava sobre as maneiras de você buscar a felicidade, e umas das coisas citadas era a busca das coisas mais simples.
Sonhe sempre, acredite sempre, creia sempre, você conseguirá, portanto nunca esqueça das coisas simples que devem ser valorizadas em sua vida.
A paz de Jesus esteja com nós!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Cores Liturgicas
São seis cores liturgicas
· O branco simboliza a vitória, a paz e a alegria.
É usado nos ofícios e missas do tempo pascal e do Natal; nas festas e memórias do Senhor, exceto as da Paixão; nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não mártires, na festa de Todos os Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de São Paulo.
· O vermelho simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usado no domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na Sexta-feira santa; no domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos mártires.
· O verde é a cor da esperança. É usado nos ofícios e missas do tempo comum.
· O roxo simboliza a penitência. É usado no tempo do advento e na quaresma. Pode também ser usado nos ofícios e missas pelos mortos.
· O preto é símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos.
· O rosa simboliza a alegria. Pode ser usado no III Domingo do advento e no IV domingo da quaresma.
CONVERSA FRANCA
Vestes Adequadas
Nas celebrações litúrgicas as vestes têm grande importância, pois distinguir as funções de cada membro da equipe de celebração. Não faz sentido um coroinha vestir-se uma veste para leitores, ou outra veste l itúrgica que não tem haver com sua função. Cada pastoral tem sua veste própria para determinado trabalho. As vestes litúrgicas servem para expressar a dignidade de que se revestem os atos litúrgicos. Cada coroinha deve paramentar-se sem luxo, mas com dignidade e bom gosto.
Às vezes se vêem coroinhas com roupas indesejáveis, não faz sentido e não há valor nenhum ser coroinha e não saber vestir-se bem. Quando o coroinha vai servir ele deve ir com roupas adequadas, pois ele não esta servindo a uma festa a um baile e sim servindo a Jesus eucarístico.
Sua Função
Em primeiro lugar o coroinha deve conhecer a sua função: saber qual o seu papel na celebração litúrgica e estar preparado para realizá-lo com eficácia e amor. Temos que ter segurança naquilo que servimos, quando um dia você se sinta inseguro o certo é procurar o seu coordenador para auxiliar você, ou então, trocar o seu dia com seu companheiro para que você possa ter um desempenho melhor. Para servir basta estarmos com o coração aberto para acolher e anunciar a boa nova, mostrando o valor e o reconhecimento de Jesus Eucarístico.
Silêncio e concentração
Uma das atitudes necessárias é a pontualidade. Ser pontual, não é só para as reuniões dos coroinhas, mas também quando for escalado para a celebração litúrgica. O coroinha ele deve chegar pelo menos 40 minutos antes da celebração, para que ele possa estar preparado e ciente do que vai servir. Isso implica comparecer à sacristia com antecedência, a fim de vestir-se e organizar a celebração. O momento antes da celebração é reservado para o silêncio e concentração, não é momento para conversas impróprias para o momento.
Qualquer pessoa que vai servir a Jesus eucarístico deve está ciente de que vai exercer uma função sagrada.
As nossas atitudes nos dizem quem somos
Por que perguntamos tanto quem somos, ou o que as pessoas pensam ou analisam em relação a nós? Nós temos em muitas das vezes medo ou insegurança do que as outras pessoas, principalmente aquelas que convivem com a gente pensam de nós. Isto é normal do ser - humano.
O que não é bom para o ser - humano é se apegar á essas perguntas e esquecer de continuar a vida sem medo de tomar certas decisões ou de fazer certos projetos.
Essas barreiras acontecem geralmente com pessoas que são líderes.
Jesus Cristo foi, é, e sempre será um líder de exemplo para todos outros. Ele diz que é o caminho a verdade e a vida. Seguindo ele e fazendo a vontade dele concerteza não precisaremos nos preocupar com o que os outros vão pensar de nós, pois ele é o CAMINHO a VERDADE e a VIDA.
Tem uma parábola que nos conta uma seguinte história:
Em uma congregação de monges no Oriente Médio existia um mestre muito sábio e respeitado. Este mestre marcou uma assembléia e com todos os monges presentes passou o seguinte teste e disse:
- Monges aqui reunidos, tenho uma notícia muito desagradável para todos vocês. Nós estamos passando por uma tremenda necessidade econômica aqui em nosso lar e caso continue assim a nossa congregação acabará. Por isso precisaremos entrar na cidade ao lado e saquear todas as riquezas contidas para a nossa sobrevivência. Aquele que mais saquear e trazer mais riquezas passará no teste.
E no outro dia os monges foram para a cidade saquear, porém um deles não foi e com medo de ser punido pelo mestre da congregação por não fazer o tal mandado, se escondeu.
Meses passaram-se e o mestre marcou a apresentação das riquezas saqueadas para saber quem passou no tal teste. Porém o mestre percebeu que um de seus monges estava sem nenhuma riqueza e logo o interrogou:
- Por que não tem nenhuma riqueza?
E o monge muito triste respondeu:
- Não tive coragem de roubar meu mestre, me perdoe e não me tire da congregação.
O mestre logo disse:
- O único monge que passou no teste foi este homem que não roubou. Aquele que rouba para o seu sustento é incapaz de lutar pela sua vitória com honestidade. O que vale é nossa consciência!
Terminando esta reflexão, tenho poucas palavras para dizer, porém estas poucas finalizam o meu pensamento.
A nossa consciência deve estar limpa com Deus para que as nossas atitudes sejam feitas por amor e para o amor. Sempre haverá aqueles que gostam e aqueles que não gostam. Por isso não devemos de deixar de realizar projetos por medo das opiniões dos outros. Se o que nós fazemos é para o bem do outro, não tenha medo de fazê-lo.