quinta-feira, 29 de abril de 2010
Liturgia e Celebrações Litúrgicas
Ela vem da língua grega e significa, entre outras coisas, RELAÇÃO DO POVO COM DEUS.
No Antigo Testamento, que é a primeira parte da Bíblia, a palavra "liturgia" é empregada para designar o culto prestado a Deus pelos sacerdotes judeus.
Se for procurar no dicionário o significado de "liturgia", encontrará: complexo de cerimônias realizadas na igreja.
Como sabemos os coroinhas participam da liturgia, então eles participam das cerimônias realizadas na igreja, participam do CULTO.
O CULTO
É justamente o conjunto de atos e atitudes espirituais que manifestam repeito, honra, veneração e adoração a Deus, como por exemplo a missa e a oração.
A LITURGIA é a maneira de glorificar Deus e seu filho, Jesus Cristo, através das cerimônias e orações que realizamos na igreja.
Não se deve, porém, ir à missa ou rezar a Deus apenas para obter favores, pedir soluções para nossos problemas, milagres, bênçãos, mas principalmente para manifestar nosso amor por deus e agradecer-lhes todas as coisas que dele recebemos. A liturgia é uma ação de deus, para que os seres humanos recebam, por meio de seus sinais, a graça divina, alcançando a salvação pela fé.
O culto cristão deve ser realizado com o coração, com a vontade de querer servir a Deus, com o prazer em "visitá-lo" em sua "casa", com o desejo de ajudar os outros, de agir com honestidade e justiça. Deus quer que o visitemos na igreja e que lhe prestemos homenagens de modo sincero e verdadeiro.
O que é liturgia?
Liturgia é, antes de tudo, AÇÃO. Ação supõe movimento. A liturgia se expressa mediante palavras e gestos. Por isso, dizemos que a liturgia é feita de sinais sensíveis, ou seja, sinais que chegam aos nossos sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição).
Antigamente, fora do campo religioso, liturgia queria dizer ação do povo. A Igreja passou a aplicar este termo para indicar ação do povo reunido para expressar sua fé em Deus, nada mais é a relação do povo com Deus.
O que é celebrar?
O ato de celebrar implica alguns elementos importantes:
• Celebrar é um ato público
• Celebrar supõe que haja momentos especiais
• Celebrar requer motivação
• Celebrar depende de ritos
• Celebrar supõe espaço
• Celebrar requer tempo
Celebrações Litúrgicas
O que são celebrações litúrgicas? São encontros de Deus com seu povo reunido. Esses encontros se realizam mediante algumas condições que chamamos elementos constitutivos da celebração litúrgica.
Os principais elementos que constituem uma celebração litúrgica são os seguintes:
• Assembléia: são pessoas batizadas que se reúnem para celebrar.
• Ministros: ministros ordenados (bispos, padres, diáconos) e os ministros instituídos (leitores e acólitos). Há também os ministros extraordinários para distribuição da eucaristia, ministro da palavra, ministro do batismo... E ministros para os vários serviços da celebração litúrgica.
• Palavra da Igreja: explicação da palavra proclamada, homilia e orações.
• Ações simbólicas: ritos e símbolos mediante os quais os fiéis entram em comunhão com Deus.
• Canto: indispensável na celebração, o canto expressa a harmonia dos cristãos, unidos pela mesma fé.
• Espaço: local da celebração, mas significa também ocasião para se reforçar os laços da fraternidade; momento da organização e luta por melhores condições de vida, e ambiente da festa humana.
• Tempo: é a sucessão das horas do dia e da noite, mas é também o instante de graça de Deus; são momentos em que Deus, desde toda a eternidade, vai realizando seu plano de salvação na história humana.
Eucaristia, a melhor maneira de permanecer em Jesus
São impressionantes as palavras que ele disse sobre a Eucaristia naquele célebre discurso na sinagoga de Cafarnaum, que São João narrou no capítulo 6 do seu Evangelho, após ter multiplicado os pães para a multidão e ter caminhado sobre a água. Jesus foi incisivo e repetiu varias vezes.
"Eu sou o pão da vida (...) Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer." (Jo 6,48.50)
"Se não comerdes a carne do filho do homem, beber o seu sangue não tereis a vida em vos mesmo." (Jo 6,53)
Sem Jesus vivendo em nós, é, portanto claro, que não temos a vida em nós mesmos. No versículo 56, Jesus reafirmou:
"Aquele que comer da minha carne viverá por mim." (Jo 6,57)
"Viverá por mim" quer dizer: Eu o sustentarei na batalha da vida. Eu serei sua alegria e seu canto. Eu serei a sua força; você não lutara apenas com as fracas forças humanas.
Na comunhão, Jesus quis seu corpo se misturasse ao nosso, que o seu sangue se unisse ao nosso e que o seu espírito inundasse o nosso.
Por isso precisamos centrar nossa vida religiosa na Eucaristia. Ali está Jesus, em pessoa, corpo, sangue, alma e divindade, pronto para se dar a nós a qualquer momento que desejarmos. Ele só exige um coração puro e uma consciência tranqüila, já que ele é santo.
É preciso comungar bem; isto é, se preparar para receber "sua majestade", como dizia Santa Tereza. Ninguém é digno de receber a Jesus, mas é ele que quer vir a nós; então temos que o receber com as disposições necessárias; isto é, sem pecado mortal na alma, e com o desejo permanente de ser melhor, buscar a santidade e rejeitar o pecado.
Vale a pena recordar um pouco do que os santos disseram da Eucaristia:
São João Crisóstomo, Doutor da Igreja: 'Deu-se todo não reservado nada para si". "Não comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente "doente de amor" (Ct 2,4-5)
São Boaventura, Doutor da Igreja: "Ainda que friamente aproxime-se confiando na misericórdia de Deus."
São Francisco de Sales, Doutor da Igreja: "Duas espécies de pessoas devem comungar com freqüência: os perfeitos para se conservarem perfeitos e os imperfeitos para chegarem a perfeição."
São Bernardo, Doutor da Igreja: "A comunhão reprime as nossas paixões: ira e sensualidade principalmente". "Quando Jesus esta presente em nos, ao redor de nós, mintam guardas de amor os anjos."
Santo Afonso de Ligorio, Doutor da Igreja: "A comunhão diária não pode conviver com o desejo de aparecer, vaidade no vestir, prazeres da gula, comodidades, conversas frívolas e maldosas. Exige oração, mortificação, recolhimento."
Santa Catarina de Genova: "O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregado da minha vida."
Eucaristia
Pe. Jonas, fala da Eucaristia, como remédio que salva
Na última ceia, assim disse o Senhor, “a minha carne é VERDADEIRA comida e o meu sangue VERDADEIRA bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6, 55-59).
É o mistério da fé. A pessoa humana de Jesus pode estar onde quer, como a velocidade do pensamento: não há empecilhos, pode passar pelas paredes, pelas pedras... É assim o corpo ressuscitado e glorioso de Jesus, presença viva na Eucaristia.
Jesus quis concretizar a sua presença na hóstia, sob as espécies de pão e vinho, para que compreendêssemos que a Eucaristia que recebemos é o Seu corpo,que vem ser presença, remédio, cura, alimento e força para nós.
Assim, como o alimento nos sustenta e o remédio que tomamos age sobre a nossa doença,a Eucaristia é o próprio Senhor, que vem a nos na forma de alimento e de remédio para atingir a nossa enfermidade, nosso ponto fraco.
“A Eucaristia é o pão de cada dia que se torna como remédio para a fraqueza de cada dia”, diz Santo Agostinho.
Fonte:
Livro Eucaristia nosso Tesouro
Padre Jonas Abib
pejonas@cancaonova.com
Fundador da Comunidade Canção Nova e Presidente da Fundação João Paulo II. É autor de diversos livros, milhares de palestras em áudio e vídeo, viajando o Brasil e o mundo em encontros de evangelização.
Espaço da celebração
Altar: mesa fixa ou móvel destinada à celebração eucarística.
Ambão ou mesa da palavra: Estante de onde se proclama a palavra de Deus.
Credência: Mesinha onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração.
Púlpito: Nas igrejas mais antigas, lugar de onde o sacerdote dirige a pregação.
Sacrário ou tabernáculo: Espécie de pequena urna onde se guarda o Santíssimo Sacramento.
Batistério: Lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa se a pia batismal.
Sacristia: Sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se para¬mentam.
Nave da igreja: Espaço reservado aos fiéis.
DEUS NOS AMA.
“...Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê...” I São João 4, 20.
São João neste versículo nos mostra que não devemos só amar a Deus, mais devemos também amar ao nosso irmão. Mais como eu vou amar o meu irmão? (Você deve estar se perguntando) Devemos ajudar aos irmãos rezando por todos, levando a palavra de Deus e fazendo todos a serem Discípulos e Missionários de Cristo.
Deus nos ama com tanto amor, que nada na terra pode descrever este amor. Como canta a musica “Ninguém te ama como Eu”. Quando recebemos Jesus Vivo na Eucaristia. Quando procuramos Ele em sua casa. Como falei no inicio deste artigo Deus nos ama que nos mandou o seu próprio filho para nos mostrar o verdadeiro caminho. Mais nos o colocamos em uma cruz, este foi o preço que Jesus Cristo pagou por nós que somo filhos de Deus.
Somos todos filhos de Deus. Você que tem filhos fica alegre quando alguém elogia o seu filho não e verdade? Agora eu pergunto a todos. Nós como filhos de Deus estamos deixando ele feliz com tudo que nos estamos fazendo com o mundo e principalmente com o nosso corpo? Estamos nós deixando ele feliz com as guerras que vem acontecendo hoje no mundo? Devemos parar um pouco e pensar. Eu como filho de Deus estou deixando Ele feliz?
Peço a todos que forem ler este artigo que parem para pensar. E meditem um pouco e faça o propósito de rezar um Pai nosso, Ave-Maria, Gloria pela PAZ no mundo e pela conversão de todos os pecados cometidos. (Pode rezar agora com muita fé, e peça na reunião do seu grupo de Coroinhas para que reze também. Posso contar com você?)
Agora vamos fazer esta oração:
“Senhor Jesus Cristo, peço a conversão de todos os pecadores, principalmente pela Paz no mundo, pelo Santo Padre o Papa, para que ele saiba levar o mundo a esta grande caminhada. E também peço pelos Coroinhas e Coroetes do Brasil e do Mundo para que o Senhor possa colocar em seus corações a semente da vocação de ser um sacerdote ou um religioso (a). E que a virgem Maria sua Mãe, possa interceder por todos nós. Amém”
Fiquem com Deus, e que Nossa Senhora possa intercede por todos os
Coroinhas do Brasil e do Mundo.
A paz do Rei.
CULTIVE AS COISAS SIMPLES
Você já parou para pensar o tanto que damos valor para as coisas menos importantes (pelo menos ás vezes)?
Nós damos valor ao dinheiro, ao carro, a casa, ao computador, á televisão, etc. Imagine se a luz de nossas casas acabasse? Alguns morreriam por não ter como entrar na NET, ou ver uma novela.
Não quero dizer que estas coisas citadas não tenham valores, porém existem coisas em nossas vidas que devem ser mais valorizadas e cultivadas do que estas citadas acima. Um abraço, um aperto de mão, um “oi”, um olhar ás vezes podem ser mais valorizados do que estas coisas. O computador e a televisão podem esperar.
Quantas vezes esquecemos de agradecer á Deus por nossa saúde, nossa inteligência, por nossos amigos, pais, por estar vivo?!
Por incrível que pareça estas coisas são as mais importantes e as mais simples. Não toma muito tempo!
Agradecer ao Senhor a cada noite que está vivo, não vai-lhe custar nada, ou vai?
Somos muito sonhadores, sempre queremos o bem para nós, queremos sempre o sucesso, mas até lá as coisas mais simples devem ser cultivadas primeiramente. A simplicidade é aceitar as coisas do jeito que são e ter a consciência do valor que elas possuem. Tudo tem o seu valor, portanto cuidado com o que você está valorizando, pois você pode estar valorizando coisas bobas e inúteis.
Eu tinha lido em um livro que falava sobre as maneiras de você buscar a felicidade, e umas das coisas citadas era a busca das coisas mais simples.
Sonhe sempre, acredite sempre, creia sempre, você conseguirá, portanto nunca esqueça das coisas simples que devem ser valorizadas em sua vida.
A paz de Jesus esteja com nós!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Cores Liturgicas
São seis cores liturgicas
· O branco simboliza a vitória, a paz e a alegria.
É usado nos ofícios e missas do tempo pascal e do Natal; nas festas e memórias do Senhor, exceto as da Paixão; nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não mártires, na festa de Todos os Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de São Paulo.
· O vermelho simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usado no domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na Sexta-feira santa; no domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos mártires.
· O verde é a cor da esperança. É usado nos ofícios e missas do tempo comum.
· O roxo simboliza a penitência. É usado no tempo do advento e na quaresma. Pode também ser usado nos ofícios e missas pelos mortos.
· O preto é símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos.
· O rosa simboliza a alegria. Pode ser usado no III Domingo do advento e no IV domingo da quaresma.
CONVERSA FRANCA
Vestes Adequadas
Nas celebrações litúrgicas as vestes têm grande importância, pois distinguir as funções de cada membro da equipe de celebração. Não faz sentido um coroinha vestir-se uma veste para leitores, ou outra veste l itúrgica que não tem haver com sua função. Cada pastoral tem sua veste própria para determinado trabalho. As vestes litúrgicas servem para expressar a dignidade de que se revestem os atos litúrgicos. Cada coroinha deve paramentar-se sem luxo, mas com dignidade e bom gosto.
Às vezes se vêem coroinhas com roupas indesejáveis, não faz sentido e não há valor nenhum ser coroinha e não saber vestir-se bem. Quando o coroinha vai servir ele deve ir com roupas adequadas, pois ele não esta servindo a uma festa a um baile e sim servindo a Jesus eucarístico.
Sua Função
Em primeiro lugar o coroinha deve conhecer a sua função: saber qual o seu papel na celebração litúrgica e estar preparado para realizá-lo com eficácia e amor. Temos que ter segurança naquilo que servimos, quando um dia você se sinta inseguro o certo é procurar o seu coordenador para auxiliar você, ou então, trocar o seu dia com seu companheiro para que você possa ter um desempenho melhor. Para servir basta estarmos com o coração aberto para acolher e anunciar a boa nova, mostrando o valor e o reconhecimento de Jesus Eucarístico.
Silêncio e concentração
Uma das atitudes necessárias é a pontualidade. Ser pontual, não é só para as reuniões dos coroinhas, mas também quando for escalado para a celebração litúrgica. O coroinha ele deve chegar pelo menos 40 minutos antes da celebração, para que ele possa estar preparado e ciente do que vai servir. Isso implica comparecer à sacristia com antecedência, a fim de vestir-se e organizar a celebração. O momento antes da celebração é reservado para o silêncio e concentração, não é momento para conversas impróprias para o momento.
Qualquer pessoa que vai servir a Jesus eucarístico deve está ciente de que vai exercer uma função sagrada.
As nossas atitudes nos dizem quem somos
Por que perguntamos tanto quem somos, ou o que as pessoas pensam ou analisam em relação a nós? Nós temos em muitas das vezes medo ou insegurança do que as outras pessoas, principalmente aquelas que convivem com a gente pensam de nós. Isto é normal do ser - humano.
O que não é bom para o ser - humano é se apegar á essas perguntas e esquecer de continuar a vida sem medo de tomar certas decisões ou de fazer certos projetos.
Essas barreiras acontecem geralmente com pessoas que são líderes.
Jesus Cristo foi, é, e sempre será um líder de exemplo para todos outros. Ele diz que é o caminho a verdade e a vida. Seguindo ele e fazendo a vontade dele concerteza não precisaremos nos preocupar com o que os outros vão pensar de nós, pois ele é o CAMINHO a VERDADE e a VIDA.
Tem uma parábola que nos conta uma seguinte história:
Em uma congregação de monges no Oriente Médio existia um mestre muito sábio e respeitado. Este mestre marcou uma assembléia e com todos os monges presentes passou o seguinte teste e disse:
- Monges aqui reunidos, tenho uma notícia muito desagradável para todos vocês. Nós estamos passando por uma tremenda necessidade econômica aqui em nosso lar e caso continue assim a nossa congregação acabará. Por isso precisaremos entrar na cidade ao lado e saquear todas as riquezas contidas para a nossa sobrevivência. Aquele que mais saquear e trazer mais riquezas passará no teste.
E no outro dia os monges foram para a cidade saquear, porém um deles não foi e com medo de ser punido pelo mestre da congregação por não fazer o tal mandado, se escondeu.
Meses passaram-se e o mestre marcou a apresentação das riquezas saqueadas para saber quem passou no tal teste. Porém o mestre percebeu que um de seus monges estava sem nenhuma riqueza e logo o interrogou:
- Por que não tem nenhuma riqueza?
E o monge muito triste respondeu:
- Não tive coragem de roubar meu mestre, me perdoe e não me tire da congregação.
O mestre logo disse:
- O único monge que passou no teste foi este homem que não roubou. Aquele que rouba para o seu sustento é incapaz de lutar pela sua vitória com honestidade. O que vale é nossa consciência!
Terminando esta reflexão, tenho poucas palavras para dizer, porém estas poucas finalizam o meu pensamento.
A nossa consciência deve estar limpa com Deus para que as nossas atitudes sejam feitas por amor e para o amor. Sempre haverá aqueles que gostam e aqueles que não gostam. Por isso não devemos de deixar de realizar projetos por medo das opiniões dos outros. Se o que nós fazemos é para o bem do outro, não tenha medo de fazê-lo.
A santa missa
A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.
Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa.
Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na infância.
Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia.
Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos sacramentos da Igreja e, portanto, aprenda você também a mostrar o sentido da Santa Missa aos seus parentes, familiares, amigos e vizinhos.
Eduque seus filhos na fé! Fale de Deus com todos! Não tenha medo nem vergonha!
Entenda que Deus realmente está presente na missa e fala diretamente conosco.
É preciso tornar-se criança no sentido de inocência e humildade para participar bem e aproveitar todas as bênçãos que provém dos céus durante a missa.
Ao entrar na igreja deixe de lado seus problemas e preocupação com o mundo e se entregue totalmente nas mãos do Nosso Senhor.
Porque ir à Igreja?
O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.
A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus" (Gl 3,28).
Gestos e atitudes
O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto, tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos Céus.
Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio.
Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.
Significado dos gestos e posições
SENTADO: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)
DE JOELHOS: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.
GENUFLEXÃO (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.
INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.
MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
SILÊNCIO: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.
Canto Litúrgico
A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúnem em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele.
O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia como momento litúrgico que se celebra.
O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de graças.
O Sacerdote
O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.
As Partes da Celebração:
1. Entrada e saudação
2. Ato Penitencial e hino de louvor
3. Liturgia da palavra
4. Profissão de Fé
5. Oração dos fiéis
6. Liturgia Eucarística
7. Rito da comunhão
8. Ritos finais
9. Considerações Gerais sobre a Santa Missa
O SIGNIFICADO E O VALOR DE CADA PARTE:
1. Entrada e Saudação
Na entrada a Comunidade recebe o celebrante, ao mesmo tempo em que responde: "Eis me aqui Senhor!", vim para atender o vosso chamado, vim para louvar, agradecer, bendizer, adorar e estou inteiramente a seu dispor.
Na saudação inicial o Sacerdote ou Ministro da Eucaristia, invoca a Santíssima Trindade, onde Jesus já se faz presente na celebração, pois ele mesmo disse: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles".
Livres das preocupações mundanas, nesse momento e nesse lugar sagrado que é a igreja, o ser humano se torna iluminado na medida em que se coloca totalmente nas mãos de Deus e se entrega a um momento sagrado de união com os irmãos e com a Santíssima Trindade.
O SINAL DA CRUZ
Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz.
Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.
O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.
2. Ato Penitencial
Nesse momento, toda a Comunidade, cada membro individualmente e todos nós temos nossas fraquezas, limitações e misérias, e, somos um povo Santo e Pecador.
O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.
Quando em nosso dia-dia temos alguma obrigação a cumprir, seja elas profissionais, sociais e lazer, nos preocupamos com nossa higiene pessoal e também com nossa aparência. Quando estamos para participar em corpo e alma de uma Santa Missa temos que nos preocupar com a limpeza de nosso coração alma e mente, pois mais importante que a aparência física, é ter uma alma limpa e livre de qualquer mal e pecado que possa impedir de nos aproximarmos de Jesus.
Assim fazemos um Ato Penitencial, onde a comunidade e cada um dos fiéis, reconhecendo a condição de pecador, com verdadeiro e profundo arrependimento e, com o firme propósito de não cometê-los mais, suplicamos a misericórdia de Deus e seu eterno amor, que pela intercessão de Jesus Cristo nosso Salvador, somos perdoados.
Após recebermos o perdão de Deus, concedido por sua infinita bondade através da invocação do Sacerdote, proclamamos com o coração aliviado o nosso hino de louvor e glória pela graça recebida.
Atenção: O perdão recebido no Ato Penitencial não significa que estamos isentos do sacramento da Confissão. Depois de fazer um completo exame de consciência, devemos nos confessar com um Sacerdote, principalmente quando cometemos um pecado grave ou mortal. E também não dá a ninguém que não faça a confissão, o direito a participar da Comunhão. Esse perdão é só para aqueles que se confessam sempre e que não estejam em pecado grave e que participam todos os domingos da Santa Eucaristia. Assumem o risco de aqueles que não tomam esses cuidados de cometer um pecado maior.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
O Glória é um hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. Não constitui aclamação trinitária. Louvamos ao Pai a ao Filho, expressando através do canto, a nossa alegria de filhos de Deus.
ORAÇÃO
OREMOS é seguido de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.
3. Liturgia da Palavra
Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se, mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus".
A liturgia da Palavra é composta das seguintes fases:
1. Primeira Leitura: geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.
2. Salmo: após a Primeira Leitura, vem o "SALMO RESPONSORIAL", é uma resposta à mensagem proclamada para ajudar a Assembléia a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.
3. Segunda Leitura: Epistolas - é sempre tirada das Cartas de Pregação dos Apóstolos (Paulo, Thiago, João etc...) às diversas comunidades e também a nós, cristãos de hoje.
4. Canto de Aclamação: terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O Canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai nos falar.
5. O Evangelho de Jesus segundo João, Marcos, Mateus e Lucas conforme o tema do dia, toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar. A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.
6. Homilia: é a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico.A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos. Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza" o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje.
Baseadas nas leituras, sempre relacionadas entre sí, o Sacerdote faz a explicação e reflexão do que foi ensinado. Esta é uma hora muito importante da Santa Missa, pois é quando aprendemos grandes lições de vida e fazemos o firme propósito de aplicá-las em nossas vidas. É também a hora em que podemos entender o poder da Palavra de Deus que nos liberta e faz de nós seus novos apóstolos.
As leituras são escolhidas pela Santa Igreja conforme o tempo que estamos vivendo, isto é, de acordo com o Calendário Litúrgico: tempo comum, Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, Pentecostes e para missas específicas como Batismo, Primeira Comunhão, Crisma, etc..
4. Profissão de Fé
A comunidade professa sua fé em comunhão com os ensinamentos da Igreja e pela liturgia da palavra, confessando crer em toda doutrina Católica, no perdão dos pecados e na presença viva de Jesus. A fé é à base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.
5. Oração dos fiéis
A Comunidade unida em um só pensamento e desejo eleva a Deus seus pedidos e anseios, pedidos coletivos e também pessoais. As orações podem ser conforme o tempo litúrgico ou campanhas da igreja, como por exemplo, a Campanha da Fraternidade.
Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.
6. Liturgia Eucarística
Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor. Iniciam-se com as oferendas. A comunidade oferece seus sacrifícios através do pão e do vinho entregues ao Sacerdote para a transformação.
Procissão das Oferendas
As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem e da mulher que trabalham. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus.
Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida.
O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho que simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem.
E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos: essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.
Santo
Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo "Corações ao alto!" É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor.
O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.
Obs. A Consagração do pão e do vinho é o momento mais importante da celebração.
Consagração do Pão e Vinho
Pelas mãos e oração do Sacerdote o pão e o vinho se transformam em Corpo e Sangue de Jesus. O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo.
Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia as palavras TOMAI TODOS E... O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar.
Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: TOMAI TODOS E...
"FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!" Aqui se cumpre à vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.
Novamente começa o Sacrifício de Jesus e diante de nós está o Calvário, e agora somos nós que estamos ao pé da Cruz. No silêncio profundo e no recolhimento do nosso coração adoramos o nosso Salvador, que está crucificado diante de nós. Devemos oferecer a Jesus, nossa vida, dores, misérias e sofrimentos para ser crucificado junto com Ele, na esperança da Salvação e da vida-eterna. Tudo isso não podemos ver com os olhos do corpo, mas temos que ver com os olhos do coração e da alma.
"Tudo isso é Mistério da fé”
"EIS O MISTÉRIODA FÉ" - Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.
Orações pela Igreja
A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante. Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.
A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles.
Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos.
Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".
POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO...
Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.
PAI - NOSSO
O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.
Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante. Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. Após o Pai Nosso na Missa não se diz amém, pois a oração seguinte é continuação.
A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.
FRAÇÃO DO PÃO
O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.
CORDEIRO DE DEUS
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro de Deus".Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.
7. Rito da Comunhão
Jesus agora está vivo e presente sobre o altar. É presença real no meio de nós e se manifesta em bondade e amor.
A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.
MODO DE COMUNGAR
Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante imediatamente, pega a Hóstia com a mão direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca. Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho são diretamente na boca.
Quando verdadeiramente preparados, somos convidados a participar do Banquete Celestial. Jesus novamente realiza o milagre da multiplicação, partilhando o seu Corpo e seu Sangue com a comunidade. Agora seu Corpo descido da cruz não irá mais para o sepulcro, mas vai ressucitar dentro de cada um de nós.
É o momento sagrado em que Jesus fala diretamente conosco, nos ilumina e dá forças para viver cada vez melhor para podermos refletir sua imagem onde quer que estejamos.
Terminada a comunhão, convém fazer alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus.
Atenção: A missa toda é uma ação de Graças
8. Ritos Finais
É hora da reflexão final, tudo que sentimos e vivemos, será completado pela benção final, pelas mãos do Sacerdote, Deus nos abençoa.
É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.
Ao deixarmos o interior da Igreja, a celebração deve continuar em cada momento de seu dia-dia, pois Jesus não ficou no altar, mas está dentro de cada um de nós.
Estamos fortalecidos e prontos para vivenciar a salvação. Olhando o mundo de nova maneira, acolhendo bem a todos os irmãos, praticando a caridade e fraternidade, principalmente com os excluídos deste mundo, aos doentes, presos, marginalizados e com aqueles que não conhecem a Jesus, ensinando-os a conhecê-lo. Só ai a Santa Missa terá o verdadeiro sentido e nos fará caminhar e aproximar-nos cada vez mais da vida eterna junto à Santíssima Trindade.
A missa é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um!